Oral B 3D White – Whitestrips: Tiras Para Clareamento dos Dentes Proibidas Pela ANVISA

As fitas para clareamento dos dentes de utilização caseira Oral B 3D White – Whitestrips serão vendidas somente sob prescrição médica odontológica de acordo com a norma da ANVISA.

Beleza e Fitness

No dia 14 de janeiro de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a venda de produtos para clareamento dental sem a prescrição de um dentista. O pedido foi feito pelo Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (CROSP). A medida já estava sob consulta pública desde abril de 2014, outros Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Odontologia e associações de dentistas já haviam se manifestado solicitando a normatização.

Venda Sob Prescrição

As fitas de branqueamento que tanto fazem sucesso não poderão mais ser vendidas sem prescrição de um dentista.

A ANVISA proibiu a venda em supermercados, restringindo a venda apenas em farmácias e somente sob prescrição de profissional legalmente habilitado, ou seja, sob prescrição do médico dentista.

As fitas para clareamento poderão ser vendidas sem prescrição apenas se tiverem menos que 3% de peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida, esta é a quantidade normalmente encontrada nos cremes dentais que prometem clarear os dentes. Porém estas pastas não são capazes de clarear os dentes justamente pela quantidade irrisória do produto, clareando poucos tons apenas, sem efeito satisfatório.

As fitas clareadoras, como a Oral B 3D White – Whitestrips, produzida pela empresa Procter & Gamble do Brasil S/A (P&G) funciona mesmo para o que promete pois tem em sua composição uma quantidade bem maior que a atualmente permitida, cerca de 10% a 14% de peróxido de hidrogênio que é o mesmo produto usado pelos dentistas.

A Defesa da Oral B

A P&G emitiu uma nota solicitando à ANVISA que reconsidere este limite da quantidade da composição química pois garante que para chegarem ao produto final vendido em todo o mundo tiveram muitos testes, e garantem que a esta concentração mais elevada do produto é mais segura que outros produtos vendidos com taxas menores, pois as suas fitas tem a concentração exata do produto por cm², diferente de muitas moldeiras. Eles consideram que as fitas de utilização caseira são mais seguras pois a concentração do produto é fixa, diferente do que ocorre com a aplicação em moldeiras que podem escorrer o produto, resultando em uma concentração maior em uma parte ou outra, indo para a parte de tecidos moles e acarretando sensibilidade, dor, perda de dentes, gengivites e outros. Para tanto, eles solicitam à ANVISA que mudem a sua regulamentação de acordo com a apresentação do produto, como cremes dentais, enxaguantes bucais, e as tiras com gel branqueador; para os dois primeiros tipos de produto eles concordam que a dosagem não seja maior que 3%, pois podem acarretar em dentes sensíveis ou males maiores; mas já para as as tiras que tem segurança da dosagem, eles solicitam que seja permitido o peróxido de hidrogênio em até 10%, afirmam que esta dosagem na formato de segurança, não danifica o esmalte dos dentes ou causa problemas na gengiva.

A P&G não teve restrição de uso em outros países e entende a preocupação da ANVISA quanto a saúde bucal dos brasileiros, porém propõe à Agência uma discussão técnico-cientifica para as mudanças e alterações necessárias dos rótulos, se for preciso para alertar os consumidores sobre a fórmula e modo de usar.

Segundo a determinação da ANVISA as propagandas também não poderão ser destinadas mais para o público em geral, mas apenas para a classe dos profissionais.

Os Favorecidos

A grande pergunta é de quem é o interesse? Quem realmente está interessado na saúde bucal dos brasileiros ou toda essa discussão é simplesmente por motivação financeira. Seria bom saber que todos os órgãos envolvidos estão preocupados com nossa saúde. Mas sabemos que um tratamento para clareamento dentário no consultório odontológico não fica barato, e os consultórios estão ganhando bastante por este serviço. A P&G gastou muito dinheiro para desenvolver a sua tecnologia que vem de pesquisas desde o ano de 2001, e afirma que já vendeu mais de 155 milhões de kits em todo o mundo. No Brasil, a venda começou em agosto de 2012 tendo como estrela da campanha a Top Model Gisele Bündchen. Nem a P&G quer perder seu investimento, nem os dentistas querem perder a chance de exclusividade em relação à técnica de clareamento dos dentes.

Com a proibição da venda livre, os consumidores terão que fazer o clareamento com laser ou peróxido, ambos no dentista, ou pagar a consulta para o dentista, para se ter a prescrição para a compra do produto nas farmácias. Fica a dúvida; se com a receita do dentista nas mãos é permitido comprar e usar o produto, será que ele é realmente prejudicial à saúde? E a ANVISA nesta história toda, será que ela realmente chegou a pesquisar a eficácia e os riscos das tiras antes de proibi-las? Ficam as dúvidas.

 

Por Vânia nas categorias Beleza e Fitness. Tags: ,

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Comentários (4)

  • ana maria moura disse em 28/05/2016 às 09:23:

    Que pena que uma empresa consagrada MUNDIALMENTE como vocês tenha restrições em operar aqui no Brasil.Com certeza outros interesses estão em jogo.Seus produtos são de ÓTIMA qualidade.Portanto não seria logo esse que não seria.Credibilidade vocês já consagraram.Se puderem,continuem “tentando”em nome dos apreciadores do que é bom.Ana Maria.

  • eurozildes sobral disse em 26/12/2015 às 13:21:

    amei o produto usei e obtive ótimo resultado,estou tentado comprar para fazer com minha filha e não encontro, vou esperar o produtor voltar para comprar.

  • andreia disse em 21/09/2015 às 23:00:

    Fiz um clareamento, com peroxido por 350,00 reais nao fiquei satisfeita com o resultado, fiz outro com Oral B 3D White – Whitestrips, 80,00 reais fiquei satisfeita, gostaria muito que fosse comercializada denovo. mas.. o que é lucrativo para pessoas comuns, que trabalham todos os dias para ganhar um salario minimo no fim do mes , que pagam todos os impostos, enfim a satisfação do “povao” nao é o que realmente importa nessa questao, obriagada a Oral B pelas pesquisas e desenvolvimento de um produto tao bom, com o preço tao reduzido e um “vai se f..” para quem teve a ideia idiota e absurda de proibir a venda. Ah e os dentistas… quer dinheiro? vai trabalhar… e assim que se ganha..

  • Stephanie Rocha disse em 04/08/2015 às 10:53:

    Não adianta proibir as tiras da oral b se hoje é possível comprar o produto e aplicar na moldeira, sem prescrição médica. Quem já tem os dentes brancos e quer clarear pode usar as tiras, quem não tem os dentes tão brancos deve ir ao dentista para um tratamento mais eficiente. O que não pode é o cliente não ter liberdade de escolha. Eu fui no meu dentista e ele aprovou, comprei, usei as tiras da oral B e amei, quero usar de novo e agora to limitada por causa dessa hipocrisia toda. Os dentistas devem entender que o cliente pode escolher fazer o clareamento com ele ou não. É uam questão de escolha, simplesmente.